6 Indispensáveis Regras de Ouro Para Quem Tem Animais em Casa

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Para os amantes de animais, haverá coisa melhor que a presença de um patudo na sua vida e na sua casa? A sua energia contagia-nos e obriga-nos a ser mais activos—caso contrário, esqueça a pacatez e a limpeza da sua casa. São eles que nos alegram nas alturas mais tristes e que nos dão um amor incondicional único todos os dias. Se assim é,  por que não oferecer-lhes o melhor que pode e consegue?

Ter um cão em casa implica ter que tomar algumas medidas para que a convivência seja o mais saudável possível. Para isso, há que estabelecer regras e limites desde o início. Lembre-se que o cão, por muito da família que o sintamos, é um animal e como tal precisa de coerência para distinguir o correcto do incorrecto, durante toda a vida. Assim sendo, há que definir zonas para o dia-a-dia (dormir, comer, brincar e para fazer as suas necessidade fisiológicas). No entanto, se o trouxe para sua casa, assuma a responsabilidade de o tratar bem e saiba dar-lhe o mimo, o conforto e o carinho necessário para que ele se torne no seu melhor amigo!

No artigo de hoje, trazemos-lhe diversas ideias para que a sua casa se torne no sítio ideal para ter o seu cão! Com o frio a apertar, traga-o para dentro: é certo que terá mais pêlos pelo chão e na sua roupa… mas não é disso que a felicidade é feita?

Pavimento resistente

Comecemos por um dos principais investimentos: o chão. O chão, apesar de não ser um passo obrigatório, é aconselhável que tenha algo a dizer acerca da chegada de um cão. Em primeiro lugar, por causa do treino do local das necessidades fisiológicas: se for ainda cachorro, terá algum trabalho nas primeiras semanas para o ensinar a fazer tudo no sítio correcto; caso seja já um cão adulto, não o conhece e não sabe como ele é em relação a isto. Portanto, alcatifas estão completamente fora de questão, em termos higiénicos! Outro ponto importante é perceber qual a resistência do pavimento às brincadeiras do seu patudo: desde roer a raspar, qualquer actividade que ele faça pode danificar permanentemente o revestimento do seu chão. O ideal será um pavimento, não absorvente, fácil de limpar e resistente a riscos e marcas de uso.

Uma saída e entrada conveniente

No caso de ter um espaço exterior (terraço, varanda, quintal, jardim, páteo… ) com ligação directa à sua casa, é bom que ensine o seu cão onde está localizada esta entrada/saída, para que ele possa associar esta passagem ao local onde pode fazer de forma mais ou menos livre as suas necessidades. A ausência deste espaço exterior não é um impeditivo a ter um animal em casa, simplesmente vai facilitar-lhe e muito a vida no que toca a este treino específico. Além de tudo isto, a maior parte dos cães gosta de poder ir lá fora quando desejar, por isso mais fácil que ter que se calçar e vestir de todas as vezes em que ele quer ou precisa de ir lá fora espairecer é mesmo indicar-lhe o caminho e ele poder ir lá sozinho! (Atenção que este espaço exterior não retira importância nenhuma a dois ou três passeios na rua, onde ele possa correr, cheirar e cruzar-se com outras realidades!)

A área de alimentação

Outro aspecto importante é a zona de refeições do seu patudo. É importante que tenha um sítio específico e regular onde se dirigir quando tiver fome. É aconselhável que os pratos (principalmente o da comida) esteja a uma certa altura do chão, onde o animal possa comer sem ter que se baixar—isto para que se habitue a comer fora do nível do chão, o que pode ajudá-lo a ensinar a não comer coisas na rua.

Um sítio confortável para dormir

Chegada a altura do (merecido) descanso, há que ter uma caminha confortável onde o patudo se possa deitar. Embora muitas vezes eles prefiram um bom pedaço de chão ou de tapete para se encostarem enquanto deliram nas suas aventuras de sonho, é importante que haja uma cama, um almofadão ou uma caixa coma sua mantinha, para que ele saiba que é ali o seu sítio para dormir. Para além de facilitar a divisão do espaço pelos outros elementos da família (e não correr o risco de o ter a dormir na sua cama quando se quiser ir deitar), também o ajuda a tornar familiar qualquer sítio para onde vá (por exemplo, casa de família, um hotel, etc.) e onde ele tenha que estar ou ficar.

Local para a higiene

Bem sabemos como, por vezes, uma boa poça de lama pode lançar um apelo tão forte que qualquer cão se vê impossibilitado de contrariar o chamamento! Se já lhe aconteceu isto, apostamos tudo em como desejou ter planeado melhor o pormenor do banho do seu patudo—estamos correctos? Pois bem: quando adoptar um cão, lembre-se que ele também vai precisar de banhos (não tantos como nós, mas pelo menos uns três anualmente—se se portar bem, caso contrário, podem ter que ser mais). Assim sendo, veja quais as condições que a sua casa de banho oferece. Dependendo do tamanho do cão, pode precisar apenas do lavatório ou de um bom poliban. Embora haja alternativas (como levá-lo a uma pet shop que tenha serviço de higiene ou lavá-lo no quintal com a mangueira), lembre-se do conforto de ambos e pense em tornar este momento num momento divertido e não traumatizante para o animal.

O sítio dos mimos, com mobília à prova de cão!

A última sugestão que lhe damos é a criação de uma zona de diversão e mimo para estar com o seu patudo. Há que estabelecer de início que certos sítios (como a cozinha ou o seu escritório) não são locais de brincadeira. Veja na sua casa quais são os sítios onde não quer que ele entre ou onde não são permitidos abusos. É também importante que esta zona onde ele pode estar mais à vontade tenha mobília e decoração a condizer, ou seja, que seja tudo à prova da curiosidade e da capacidade de exterminação dos seus dentes! Convém que seja um espaço livre de perigos, onde nada do que se possa estragar tenha um grande valor financeiro ou sentimental para si. Lembre-se: sempre que alguma coisa aparece estragada, a culpa será sempre sua—ou porque não o cansou ou porque deixou esse objecto ao seu alcance!

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