Equilíbrio: o elemento visual é o segredo que sua casa pede

Fernanda Maranha—homify Fernanda Maranha—homify
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O equilíbrio visual no design, arquitetura e decoração de uma casa acontece quando todos os elementos se compensam entre si. Por isso é importante considerar que, tanto na composição arquitetônica de uma casa como design realizado no interior, o equilíbrio visual esteja presente, gerando uma convivência adequada entre harmonias e contrastes.

Como e para que gerar composições equilibradas em nossa casa? Neste livro de ideias vamos focar nos precisamente nestas perguntas e te mostraremos a importâcia do equilíbrio no interior e exterior de uma casa. Além disso, contaremos um pouco sobre os diversos tipos de equilíbrio e como aplicá-lo em sua casa.

Equilíbrio na arquitetura

O equilíbrio em uma composição arquitetônica de uma casa não é fácil de conquistar, se não existe um olhar de um especialista por trás. O equilíbrio arquitetônico é fazer com que uma balança se mantenha horizontal: ao colocar os objetos de um lado e de outro, eles pesarem exatamente o mesmo. É preciso por e tirar, grama a grama para encontrar a estabilidade perfeita. 

Na construção de uma casa o equilíbrio consiste em: brindar benefícios àqueles que lá habitarão no futuro. 

Para isso, o equilíbrio deve ser gerado em função de:

- Localização

- Dimensões do terreno

Uma vez vez considerados estes dois elementos, a construção de uma casa deve buscar a todo momento:

- Uma sensação de ordem onde os pesos estejam igualados

- Que as texturas, volumes e cores em ambos os lados da composição combinem entre si e não se encontrem elementos que sobressaiam abruptamente do resto por importância, robustez, tonalidade entre outros fatores.

Equilíbrio no design interior da casa

Passemos agora ao interior da casa, onde o equilíbrio é igualmente importante à fachada, ainda que focando em outros elementos, pois não vai ser criada uma estrutura, e sim mobiliar, decorar, etc. Os aspectos a destacar no equilíbrio interior de uma casa são:

1. Distribuição: é importante acomodar o mobiliário e objetos decorativos o mais uniformemente possível, de tal forma que ao olhar cada um dos cômodos, os elementos tenham o mesmo peso visual. Importante: para identificar se a distribuição de cada artigo seja adequada, é preciso dividir a a área analisada pelo meio, a fim de ter dois espaços iguais.

2. Contraste: é o efeito que se obtém ao colocar em uma situação comparativa formas, cores, tamanhos e texturas. No interior de uma residência é importante contar com múltiplas áreas de contrastes, porque estas serão as encarregadas de produzir uma espécie de choque visual que dê maior vitalidade e dinamismo à decoração de qualquer interior. Para triunfar com os contrastes só é preciso ter cuidado para que eles não sejam violentos, para não ter um efeito desagradável ao olho humano.

3. Harmonia: o que se denomina como harmonia é um princípio de design que faz combinar elementos com o que puder gerar contrastes (de formas, cores, texturas, luzes materiais e objetos) mas buscando não gerar realces, para cada detalhe combinar e ter um todo homogêneo. Como também acontece no ato de gerar contrastes, para encontrar harmonia, os objetos não têm que ser idênticos, só devem compartilhar certas qualidades.

Tipos de equilíbrio a levar em consideração em sua casa

Existem quatro tipos de equilíbrios:

- Formal

- Informal

- Simétrico

- Assimétrico

Cada um deles tem uma maneira particular de obter a composição adequada, pois o equilíbrio é esse, que tudo o que se encontre em um cômodo contribua para a criação de um lugar que não se desestabilize por nada, nem cor, peso, tamanho, etc.

Equilíbrio formal

O equilíbrio formal se refere a gerar uma semelhança precisa entre cada lado do cômodo, partindo da segmentação do lugar pelo centro: as duas partes devem ser idênticas.

Para que seja mais simples entender este equilibrio, imagine que justo à metade do lugar você coloque um espelho. O que está de um lado deve ser muito parecido ao outro: o mesmo número de móveis, de adornos, semelhança em formas cores, tamanhos; tal como se um extremo seja o reflexo do outro.

Equilíbrio informal

Ao contrário do equilíbrio formal, o informal emprega diferentes objetos, distintos em forma e tamanho, mas que no conjunto tenham o mesmo peso visual. Por exemplo: você não precisa ter uma poltrona de dois lugares em cada lado da sala, de um lado pode estar a poltrona, do outro, duas cadeiras. Estes elementos não compartilham a forma, tamanho, nem robustez, mas visualmente ocupam uma área similar e têm funcionalidades muito parecidas.

Equilíbrio simétrico

No equilíbrio simétrico, o peso visual, que é nada mais do que o grau de atenção que os objetos obtêm de nosso olhar, é completamente idêntico nas duas partes da sala. O que é: existe igualdade de pesos em ambos os lados; não se encontram elementos que sobressaiam mais do que o resto.

Equilíbrio assimétrico

Existe um equilíbrio que não se centra na proporção, ao contrário, busca que não existam as mesma dimensões em tamanho, cor ou textura, só para dar alguns exemplos. A este equilíbrio, damos o nome de assimétrico. Ao que se refere e enfoca este tipo de equilíbrio é que não exista um peso visual idêntico de cada lado do cômodo em questão.

No entanto, isso não significa que há espaço para móveis de múltiplos tamanhos, variações injustificadas de core e orientações arbitrárias. O equilíbrio assimétrico, para triunfar, deve fazer com que os pesos desiguais de um lado e do outro lado de uma divisória gerem um contrapeso. Por exemplo, um objeto grande se equilibra con outro pequeno, se colocar perto do primeiro, um elemento de igual tamanho, não haveria equilíbrio, mas saturação.

Equilíbrio entre paisagem e arquitetura

A área da casa que é perfeita para mostrar o equilíbrio entre paisagismo e arquitetura não poderia ser outra além do terraço. É uma zona em que existe uma proximidade com a fachada, que representa a arquitetura, e o jardim, lugar ideal para encontrar uma paisagem fabulosa.

Para que triunfe no equilíbrio entre paisagem e arquitetura, te convidamos a levar a cabo o seguinte:

1. Utilize a área do terraço como o ponto de fusão, como se houvesse um enlace entre o design, a flora e as estruturas obtidas graças a arquitetura, assim ser mais fácil de obter um equilíbrio entre elas.

2. Brinque com o tamanho e altura de plantas, árvores, vigas, colunas e tetos. Por exemplo, se tem um enorme pilar perto de um jardim, busque que as plantas de seu redor não sejam tão robustas ou frondosas.

3. Misture sem temores elementos de seu jardim com as estruturas de sua casa, só assim estes dois elementos trabalharão para o equilíbrio.

Atreva-se a brincar com o equilíbrio em casa!

Para fechar, nos resta convidar você a se aventurar na arte de  fazer um equilíbrio agradável e funcional em sua casa. Asseguramos que o caminho até esse objetivo não será complicado se tem em mente que não há apenas uma concepção deste elemento visual. Ao contrário, o equilíbrio permite una formidável variedade de rotas, soluções e interações várias, de fato, longes do pensamento habitual de que para ter harmonia, se deve contar com parres idênticos de estruturas, móveis, enfeites e demais artigos.

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